Fique por dentro!

Esse espaço é destinado para postagens de artigos, reportagens e outros materiais para atualização de todos que acessam o blog. Nesse espaço todos poderão ver notícias que além de atualizar e sanar a curiosidade ainda podem ser utilizados em sala de aula para complementar determinado assunto dado. Aproveitem!

VERÃO X DESIDRATAÇÃO



Estamos na estação mais quente do ano. E quando temos a sensação de sede, é porque perdemos uma boa parte da hidratação do organismo. Manter-se adequadamente hidratado é extremamente importante para sentir-se bem durante todo o verão.

Muitas pessoas podem achar que manter-se hidratado significa simplesmente ingerir líquidos quando se sente sede, mas a importância disso vai além.

No caso de uma pessoa adulta, cerca de 60% do seu peso corporal advém da água. Isso porque o bom funcionamento do nosso organismo depende diretamente dos nossos hábitos de reposição de água, que por sua vez podem fazer toda a diferença quando se trata de manter a saúde e o bem-estar.

Ou seja, a sede não é o único sinal de que nosso organismo necessita estar hidratado. A desidratação tem também outros sintomas, como cãibras, cansaço, dores nas articulações, frequência cardíaca elevada, tonturas, enjoos e vômitos.

Tendo isso tudo em mente, elaboramos uma lista com 9 dicas essenciais para você se cuidar neste verão e manter-se hidratado todos os dias. Confira:

1- Evite a exposição prolongada ao calor e ao sol


Sem dúvida, os períodos estendidos de sol e a oportunidade de ganhar um bronzeado estão entre os maiores atrativos do verão. Contudo, sempre é prudente lembrar que as temperaturas elevadas causadas pelos raios solares também podem lhe prejudicar caso você fique exposto por um período prolongado ou mesmo dentro de um local com pouca circulação e refrigeração de ar.

Não esqueça que os líquidos perdidos com a transpiração (suor) precisam ser repostos.


2 – Prefira água a bebidas industrializadas


Há muito que ouvimos falar que água é a melhor opção para se matar a sede, mas nem sempre levamos esse conselho popular em consideração – especialmente em períodos de férias.

Sendo assim, não se deixe levar apenas por sabores diferentes e açucarados como é o caso de refrigerantes, sucos industrializados e outras bebidas semelhantes. Você pode, sim, consumi-los, mas não deve passar um dia inteiro sem tomar a boa, simples e pura água.


3 – Evite alimentos muito gordurosos ou salgados


A preferência por saladas e comidas mais leves no verão não é por acaso. Em estações em que nossos corpos já despendem mais esforço para controlar nossa temperatura corporal, ingerir alimentos pesados, gordurosos ou muito salgados não costuma causar sensações muito boas.

Isso acontece porque as gorduras exigem mais energia do nosso sistema digestório para serem processadas e porque o sal contido nos alimentos também retém líquidos. O resultado é uma digestão mais lenta e que nos faz sentir muito mais sede do que um alimento mais leve faria.

4 – Não exagere no consumo de álcool


Não há como negar que, no Brasil, o consumo de álcool é especialmente alto durante o verão, até mesmo porque a estação coincide com o período de férias de muitas pessoas.

Todavia, enquanto é, sim, recomendado e permitido festejar e curtir o momento com a família e amigos, não se pode esquecer que o álcool tem efeito diurético em nosso organismo, o que significa uma maior eliminação de líquidos, especialmente pela urina.

Sendo assim, se for beber, não espere a ressaca chegar para voltar a se hidratar – e também não dirija.

5 – Leve uma garrafa de água com você


Vai à praia? Dar uma volta no comércio? Fazer uma trilha? Sejam quais forem seus destinos neste verão, uma ótima pedida para que você se mantenha hidratado e não passe mal repentinamente por falta de líquidos é levar uma garrafa de água sempre com você.

Uma medida prática, que custa pouco e que pode fazer toda a diferença.



6 – Hidrate-se após praticar exercícios

De uma simples caminhada à beira-mar até os esportes mais radicais, o verão é a estação perfeita para colocar o corpo em movimento. Só que, assim como toda atividade física, a nutrição e a hidratação antes e depois da sua prática são essenciais.

Se for se exercitar, leve alguma bebida para consumir logo depois ou então pesquise um local próximo onde você possa descansar e se reidratar.

7 – Cuidado com intoxicações alimentares

Se o verão tem males, o número de intoxicações alimentares está entre eles. Isso acontece porque é mais comum que as pessoas consumam alimentos nas praias e ruas que nem sempre estão bem acondicionados, e essa preocupação deve ser levada para dentro de casa também.

Temperaturas elevadas costumam estragar os alimentos mais rapidamente, então é sensato que você tenha atenção redobrada, especialmente com alimentos que ficam fora do refrigerador.

8 – Prefira vestimentas leves

Não importa qual o seu estilo favorito de vestuário; para praticamente todas as regiões brasileiras, a verdade é uma só: temos que nos render às roupas mais leves e confortáveis.

Principalmente se você estiver de férias e não precisar seguir nenhum código de etiqueta para trabalhar, aproveite a ocasião para se vestir de forma confortável e com roupas que não lhe tragam ainda mais calor do que a própria estação já causa.

Desse jeito você controla melhor sua temperatura corporal e transpira menos, mantendo-se hidratado por mais tempo.

9 – Aumente o consumo diário de líquidos e curta o verão

Por fim, o maior conselho de todos é que você aumente seu consumo diário de líquidos. No mínimo, é recomendado o consumo de 2 litros de água por dia, mas, para adultos, dependendo do indivíduo, a dose recomendada pode chegar a 4 ou 5 litros.

Agora, é preciso consumir apenas água?

Por mais que seja melhor que você consuma majoritariamente água para se hidratar, lembre-se que essa é uma estação para curtir a vida e aproveitar os momentos. Por isso, você não precisa se privar de tomar um delicioso suco natural, um sorvete refrescante ou mesmo um refrigerante ou uma cerveja.

O mais importante é que você não esqueça da água e consuma líquidos ao longo de todos os dias. Assim você se mantém hidratado, disposto e totalmente apto a aproveitar cada dia conforme merecido


Fonte texto e imagens:
http://www.aguasantarita.com.br/blog/9-dicas-para-nao-vacilar-com-hidratacao-no-verao/
http://www.folhavitoria.com.br/geral/blogs/verao-com-saude/2017/03/hidratacao-e-fundamental-antes-durante-e-apos-as-atividades-fisicas/
http://www.nutricionistaandressaf.com/2013/03/verao-estacao-dos-sucos.html
http://aratuonline.com.br/noticias/beber-mais-agua-alerta-nutricionista-sobre-alimentacao-no-verao-veja-outras-dicas/

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ESTAÇÕES DO ANO - PRIMAVERA

A estação que prevalece nos países abaixo da linha do Equador entre 22 de setembro e 21 de dezembro se chama primavera austral. Neste período, os dias com aspecto cinzento e frio do inverno vão ficando no passado para que a natureza seja composta por novos cenários, mais coloridos e atrativos. As temperaturas também aumentam gradualmente, devido à aproximação do verão.


A estação do reflorescimento da flora, sendo considerada a estação mais florida do ano. Esse período é marcado por belas paisagens formadas pela natureza, com uma grande diversidade de flores, tais como orquídeas, jasmim, violeta, hortênsia, crisântemo, entre outras. Se levarmos em consideração a análise das características da primavera nos diferentes lugares, podemos considerar essa estação como um período de transição entre o inverno e o verão, de modo que há uma tendência para um crescente e gradual aumento das temperaturas com o passar dos dias. Por esse motivo, nos lugares onde o inverno é mais rigoroso, a primavera é vista como a estação do renascimento das flores e folhas perdidas durante a estação mais fria, com o reaparecimento da fauna

Durante a primavera, a maioria dos animais se reproduz. A ocasião se revela ideal para ter filhotes, já que a natureza oferece alimentos para a fêmea e seus “bebês”.


Vamos aprender qual é a origem e significado dos nomes das estações do ano em português:

Está no latim. Na primavera. Não é coincidência, então, que o nome dessa estação venha de primo vere, que quer dizer “primeiro verão”. 

 Veris, que quer dizer “bom tempo”, originou a palavra “verão”. O início do bom tempo, porém, começa logo que o inverno termina, certo? 

Tempus hibernus, o “tempo de hibernar” – adivinha? – é o tão amado e odiado inverno. Uma nomenclatura mais antiga, aliás, dava apenas dois nomes para todas as estações: o veris e o hiems. Hiems, no caso, significa “mau tempo” e correspondia aos meses frios. Ou seja, para o pessoal de antigamente, tudo o que não era verão não era bom. Praticamente um comercial de cerveja em latim. Mas sem latinha.

Disso, fica fácil entender a origem da estação que falta – o outono. Ele vem de tempus autumnus ou “tempo do ocaso”. Mas que diabos é ocaso? Hoje, quer dizer apenas pôr do sol – mas, na raiz, é uma palavra que significa queda, declínio, ruína ou fim.

Fontes:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/primavera.htm
https://alunosonline.uol.com.br/geografia/primavera.html
https://super.abril.com.br/blog/oraculo/qual-e-a-origem-dos-nomes-das-estacoes-do-ano/
https://www.mundodastribos.com/dia-22-de-setembro-inicio-da-primavera-caracteristicas.html


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O "Fique por dentro" de hoje fala um pouquinho sobre os principais tratamentos contra o câncer

Entendendo o funcionamento de medicamentos quimioterápicos


Mais de 100 quimioterápicos são usados no tratamento do câncer - isoladamente ou em combinação com outros medicamentos ou tratamentos. Esses medicamentos apresentam diferente composição química, formas de administração, ação específica contra o câncer e efeitos colaterais.

Quimioterapia e o Ciclo Celular

Os medicamentos quimioterápicos têm como alvo as células em diferentes fases do processo de formação denominado ciclo celular. É importante entender esse mecanismo para a escolha dos medicamentos que provavelmente responderão bem quando administrados. Assim como para o planejamento das doses e frequência de cada tratamento.

As células cancerígenas tendem a formar novas células mais rapidamente do que as células normais o que as torna um alvo ideal para os medicamentos quimioterápicos. No entanto, a quimioterapia não diferencia as células saudáveis ​​das células cancerígenas, causando danos inclusive às células normais o que leva aos efeitos colaterais. O tratamento quimioterápico visa o equilíbrio entre destruir as células cancerígenas (para curar ou controlar a doença) e poupar as células normais (para diminuir os efeitos colaterais).

Tipos de Quimioterapia

Os quimioterápicos podem ser agrupados de acordo com sua estrutura química e como interagem com os outros medicamentos. Alguns medicamentos atuam de mais de uma maneira e podem pertencer a mais de um grupo.


Agentes Alquilantes


Os agentes alquilantes impedem a célula de se reproduzir danificando seu DNA. Esses medicamentos agem em todas as fases do ciclo celular e são usados para tratar muitos tipos de câncer, incluindo o câncer de pulmão, câncer de mama e câncer de ovário, bem como a leucemia, linfoma, doença de Hodgkin, mieloma múltiplo e sarcoma.

Como esses medicamentos causam danos ao DNA, podem afetar as células da medula óssea que produzem as novas células sanguíneas. Em casos raros, isso pode levar à leucemia. O risco de leucemia por agentes alquilantes é dependente da dose, o que significa que esse risco é pequeno com doses menores, mas aumenta se a dose total usada for alta. O risco de leucemia após o tratamento com agentes alquilantes é maior em 5 a 10 anos após o tratamento.

Antimetabólitos
Os antimetabólitos interferem no DNA e do RNA substituindo os blocos de construção normais de RNA e DNA. Esses agentes provocam danos às células durante a fase em que os cromossomos da célula são copiados. Eles são comumente usados ​​para tratar leucemias, câncer de mama, câncer de ovário e cânceres do trato intestinal, bem como outros tipos de câncer.

Antibióticos Antitumorais

Esses medicamentos não são como os antibióticos usados ​​para tratar infecções. Eles alteram o DNA dentro das células cancerígenas para evitar que elas cresçam e se multipliquem.

Uma das principais preocupações ao administrar esses medicamentos é que eles podem provocar danos permanentes ao coração se administrados em altas doses. Por essa razão, são definidos limites de dose para esses medicamentos.

Inibidores da Topoisomerase
Esses medicamentos interferem nas enzimas denominadas topoisomerases, que separam os filamentos de DNA para que possam ser copiados. Os inibidores de topoisomerase são usados ​​para tratar determinadas leucemias, bem como câncer de pulmão, câncer de ovário, tumores gastrointestinais e outros.

Inibidores Mitóticos

Os inibidores mitóticos são compostos derivados de produtos naturais, como plantas. Eles agem impedindo as células de se dividirem para formar novas células, mas podem danificar as células em todas as fases do ciclo, ao impedirem que as enzimas produzam as proteínas necessárias para a reprodução celular.

Corticosteroides
Os corticosteroides (ou simplesmente esteroides) são hormônios úteis no tratamento de muitos tipos de câncer, bem como de outras doenças. Quando são usados como parte do tratamento do câncer são considerados medicamentos quimioterápicos.

Outros Medicamentos Quimioterápicos

Alguns medicamentos quimioterápicos agem de maneira ligeiramente diferente e não se encaixam bem em nenhuma das outras categorias.

Exemplos incluem medicamentos como L-asparaginase, que é uma enzima, e o bortezomibe que é um inibidor de proteassoma.

Outros tipos de Medicamentos para Tratar o Câncer

Outros medicamentos e terapias biológicas também são usados no tratamento do câncer. Eles geralmente têm menos efeitos colaterais do que a quimioterapia convencional. Muitos são usados junto com a quimioterapia:

*Terapia Alvo: As terapias alvo atacam as células cancerígenas mais especificamente do que os medicamentos quimioterápicos convencionais. Essas terapias podem ser usadas como parte do tratamento principal ou após o tratamento para manter a doença sob controle ou evitar a recidiva.

*Agentes de Diferenciação: Esses medicamentos atuam nas células cancerígenas para torná-las maduras em células normais. Esses medicamentos incluem os retinoides, a tretinoina e o bexaroteno, bem como o trióxido de arsênio.

*Hormonioterapia: Esses medicamentos são usados para retardar o crescimento do câncer de mama, próstata e endométrio, que normalmente crescem em resposta a hormônios naturais no corpo. Eles impedem que as células cancerígenas usem o hormônio necessário para crescer ou impedem que o corpo produza hormônio.

*Imunoterapia: Alguns tratamentos são administrados em pacientes para ajudar o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas.


Fonte: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/entendendo-o-funcionamento-dos-medicamentos-quimioterapicos/3703/593/


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PROFISSÃO BIÓLOGO



Todos já ouviram falar na profissão biólogo, Mas você sabe o que faz o biólogo? Ainda vive naquele mito que biólogo é aquele que estuda as plantinhas e os animais? Nós biólogos vamos muito além disso, estamos presentes em diversas descobertas científicas, na biotecnologia, na prevenção e até mesmo na cura de doenças, na prevenção da extinção de espécies vegetais e animais, e sim, nas plantas e animais.

Biólogo é quem estuda e investiga todos os aspectos relacionados com a vida, analisando-lhes as causas, as leis, as origens, o desenvolvimento e funcionamento e o relacionamento entre os seres vivos. É a profissão ideal para quem ama a natureza, gosta de pesquisar e observar, é organizado, tem memória apurada e concentração para trabalhar em laboratórios, analisando dados coletados numa pesquisa.

Que tal conhecer algumas das muitas áreas onde o biólogo está apto a atuar?



De acordo com o estabelecido na Resolução nº 227/2010, de 18 de agosto de 2010, que dispõe sobre a regulamentação das Atividades Profissionais e das Áreas de Atuação do Biólogo, em Meio Ambiente e Biodiversidade, Saúde e, Biotecnologia e Produção, ficam estabelecidas as áreas abaixo discriminadas:

Áreas de Atuação do Biólogo em Meio Ambiente e Biodiversidade:

Aquicultura: Gestão e Produção
Arborização Urbana
Auditoria Ambiental
Bioespeleologia
Bioética
Bioinformática
Biomonitoramento
Biorremediação
Controle de Vetores e Pragas
Curadoria e Gestão de Coleções Biológicas, Científicas e Didáticas
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
Diagnóstico, Controle e Monitoramento Ambiental
Ecodesign
Ecoturismo
Educação Ambiental
Fiscalização/Vigilância Ambiental
Gestão Ambiental
Gestão de Bancos de Germoplasma
Gestão de Biotérios
Gestão de Jardins Botânicos
Gestão de Jardins Zoológicos
Gestão de Museus
Gestão da Qualidade
Gestão de Recursos Hídricos e Bacias Hidrográficas
Gestão de Recursos Pesqueiros
Gestão e Tratamento de Efluentes e Resíduos
Gestão, Controle e Monitoramento em Ecotoxicologia
Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Flora Nativa e Exótica
Inventário, Manejo e Conservação da Vegetação e da Flora
Inventário, Manejo e Comercialização de Microrganismos
Inventário, Manejo e Conservação de Ecossistemas Aquáticos: Límnicos, Estuarinos e Marinhos
Inventário, Manejo e Conservação do Patrimônio Fossilífero
Inventário, Manejo e Produção de Espécies da Fauna Silvestre Nativa e Exótica
Inventário, Manejo e Conservação da Fauna
Inventário, Manejo, Produção e Comercialização de Fungos
Licenciamento Ambiental
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL)
Microbiologia Ambiental
Mudanças Climáticas
Paisagismo
Perícia Forense Ambiental/Biologia Forense
Planejamento, Criação e Gestão de Unidades de Conservação (UC)/Áreas Protegidas
Responsabilidade Socioambiental
Restauração/Recuperação de Áreas Degradadas e Contaminadas
Saneamento Ambiental
Treinamento e Ensino na Área de Meio Ambiente e Biodiversidade 



Áreas de Atuação do Biólogo em Saúde:

Aconselhamento Genético
Análises Citogenéticas
Análises Citopatológicas
Análises Clínicas * Esta Resolução em nada altera o disposto nas Resoluções nº 12/93 e nº 10/2003.
Análises de Histocompatibilidade
Análises e Diagnósticos Biomoleculares
Análises Histopatológicas
Análises, Bioensaios e Testes em Animais
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Leite Humano
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Órgãos e Tecidos
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sangue e Hemoderivados
Análises, Processos e Pesquisas em Banco de Sêmen, Óvulos e Embriões
Bioética
Controle de Vetores e Pragas
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
Gestão da Qualidade
Gestão de Bancos de Células e Material Genético
Perícia e Biologia Forense
Reprodução Humana Assistida
Saneamento Saúde Pública/Fiscalização Sanitária
Saúde Pública/Vigilância Ambiental
Saúde Pública/Vigilância Epidemiológica
Saúde Pública/Vigilância Sanitária
Terapia Gênica e Celular
Treinamento e Ensino na Área de Saúde.

Áreas de Atuação do Biólogo em Biotecnologia e Produção:

Biodegradação
Bioética
Bioinformática
Biologia Molecular
Bioprospecção
Biorremediação
Biossegurança
Cultura de Células e Tecidos
Desenvolvimento e Produção de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
Desenvolvimento, Produção e Comercialização de Materiais, Equipamentos e Kits Biológicos
Engenharia Genética/Bioengenharia
Gestão da Qualidade
Melhoramento Genético
Perícia/Biologia Forense
Processos Biológicos de Fermentação e Transformação
Treinamento e Ensino em Biotecnologia e Produção.

Considerando o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia e a evolução do mercado de trabalho, outras áreas de atuação poderão ser incorporadas após deliberação pelo Plenário do CFBio.

Dia 03 de setembro é comemorado o “Dia do Biólogo”. Essa data tem significado especial Em 03 de setembro de 1979, foi sancionada a Lei n.º 6.684, pelo então Presidente da Republica João Baptista Figueiredo, que regulamentou a Profissão de Biólogo e criou o Conselho Federal de Biologia tornou legal o exercício profissional do Biólogo, passando a compor o cenário nacional das profissões regulamentadas. Dessa forma, o Biólogo deixou a clandestinidade, de cerca de quatro décadas. 

Se identificou com algumas dessas áreas de trabalho, então, que tal ingressar na carreira das biológicas?
http://www.euquerobiologia.com.br/2013/10/quais-sao-as-areas-de-atuacao-do-biologo.html
http://portalhospitaisbrasil.com.br/tag/geneticistas/

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INVERNO X DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: QUAL A RELAÇÃO?


A chegada das estações mais frias do ano já é, por si só, aquele estopim de irritação de mucosas. Vêm os espirros, o nariz coçando, a tosse. Tudo isso se soma à nossa tendência de aglomeração em locais fechados, de desentocar aquele edredom guardado há meses e de nos enrolar em cachecóis… É quando as doenças respiratórias afligem mais a população, e vírus e bactérias, além de certos descuidos, acabam levando a filas nos prontos-socorros e a maior número de internações.



No frio, a baixa umidade do ar, as mudanças bruscas de temperatura e o aumento da poluição do ar são os principais motivos de preocupação, especialmente para quem já tem doenças respiratórias crônicas. A época também provoca queda da imunidade das pessoas, tornando-as mais predispostas a desenvolver a asma. 

Parecem intuitivo que, com a vinda do frio, as chances de contrair alguma doença respiratória são maiores. Mas, afinal, você já se perguntou quais são as razões para isso?

Segundo explica o otorrinolaringologista Alexandre Colombini, da clínica Fares, se deve ao fato de o tempo - exceto em dias de chuva - ficar mais seco, ainda mais se estivermos em uma região urbanizada e com pouca arborização. Assim, as partículas de poluentes e bactérias ficam mais dispersas pelo ar, e o risco de contaminação aumenta.



O aumento nos atendimentos a crises ocorre sempre no início de junho.

Segundo dados registrados nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) em todo o país, apenas a chegada do inverno já faz crescer a demanda espontânea (consultas não agendadas) em aproximadamente 10% em relação ao restante do ano.

Conforme o inverno avança, algumas cidades chegam a mostrar mais de 30% de aumento no volume de casos.

As pessoas já portadoras de doenças respiratórias crônicas como asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) ou rinite alérgica, com maior tendência a apresentar crises, precisam ser acompanhadas de perto, porque, se agravadas, as doenças podem levar a internações.

Doenças respiratórias mais frequentes no inverno: Rinite alérgica, asma, sinusite, bronquite crônica e enfisema.

Qual a causa dessas doenças?

Os responsáveis pelas infecções respiratórias agudas são os vírus (mais de 90% dos casos) e as bactérias. As reações alérgicas (rinite, por exemplo) são causadas, em sua grande maioria, pelos ácaros – microorganismos encontrados na poeira. A asma, doença genética, não tem cura, mas sim controle.


Como prevenir e evitar doenças respiratórias comuns no inverno?

· Uma alimentação saudável e balanceada é um fator de proteção para todas as faixas etárias. Bebês devem ser amamentados, no mínimo, por um ano. 
· Manter a prática de exercícios físicos, mesmo no frio, é fundamental, mas requer precauções adicionais. Não corra ou pedale ao ar livre quando estiver chovendo muito ou com temperaturas demasiadamente baixas. 
· Quando estiver muito frio e úmido, crianças e idosos devem evitar sair de manhã cedo ou ao final do dia se não for extremamente necessário. 
· Crianças com doenças respiratórias agudas não devem ir à escola para que não se tornem um ponto de disseminação de germes. Caso os pais fiquem sabendo que um ou mais colegas do filho estão enfermos, é melhor deixar a criança em casa. 
· Os pequenos não devem visitar pessoas com enfermidades infectocontagiosas ou ter contato muito próximo com elas.
· Pacientes oncológicos e HIV positivo, além daqueles que se tratam com medicamentos que provocam baixa da imunidade, necessitam de cuidado redobrado e orientação médica. 
· Lave as mãos várias vezes ao dia – sem esquecer os dorsos, os punhos e entre os dedos –, especialmente quando chegar da rua. Se estiver espirrando, aumente a frequência da higienização. 
· Mesmo com frio e umidade, é importante abrir as janelas de sua residência em algum momento do dia para circulação de ar.
· A vacina contra a gripe leva, em média, 15 dias para começar a fazer efeito. Para os que ainda não tomaram a dose este ano, ainda há tempo. 
· Ninguém pode fumar perto de uma criança. Não basta ir para outro ambiente, pois a fumaça se deposita em superfícies lisas dos móveis e do piso. Também não resolve sair para fumar na rua, pois a roupa voltará impregnada do cheiro e das substâncias tóxicas. Pegar a criança no colo depois do cigarro é igualmente prejudicial. 

Fontes:

https://www.panelaspernambuco.com/2016/06/inverno-riscos-e-doencas-mais-comuns.html


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 Espécies nativas x espécies exóticas: onde fica o javali nessa história toda?


Na natureza, todas as regras estabelecidas para um ambiente em equilíbrio devem ser seguidas por todos os seres vivos, ou seja, qualquer alteração no ambiente pode desencadear um desequilíbrio naquele ecossistema.
Ao falar de ecossistemas, temos toda uma discussão em torno de aspéctos ecológicos e evolutivos, desde adaptação e seleção das espécies a equilíbrios que esses ambientes devem estabelecer para que tudo funcione em harmonia. Mesmo um deserto ou uma tundra, que aparentam ter quase nada de biodiversidade, possuem seus estágios clímax e espécies adaptadas aqueles fatores ambientais locais.
Dentre algumas situações que causam desequilíbrio num ecossistema, podemos citar a introdução de espécies que não são nativas em determinada região. É o que aconteceu por exemplo com o caramujo africano, introduzido no Brasil como uma opção alimentar que não foi viável. Mas afinal, o que é uma espécie exótica?
Como já citado, uma espécie exótica é aquela que foi introduzida em determinado local que ela não é de origem. Quando ela é nativa, ela é originária daquele ecossistema. 
Uma espécie introduzida pode causar desequilíbrio num ecossistema pelo fato de não possuir um predador natural naquele ambiente, além de começar a competir por recursos presentes nesse hábitat e que são importantes para as espécies nativas. O problema se agrava quando essas espécies nativas e exóticas compartilham o mesmo nicho ecológico.



E os javalis?

Os javalis são nativos da Europa e foram introduzidos no Brasil para comercialização. Com um certo fracasso no consumo, eles foram liberados na natureza ou fugiam de cativeiros, além disso, alguns contrabandistas ainda soltavam os animais no ambiente para estimular a caça esportiva. Ao ganhar o ambiente e com alta taxa reprodutiva, começaram a competir com os nativos porcos do mato, expulsando-os, além de destruir as lavouras, causando danos aos produtores.


Atualmente, estamos presenciando uma discussão a respeito de uma autorização do IBAMA à caça controlada aos javalis. Como exemplo na região sul do Brasil, os caçadores são legalizados e orientados a fazer o manejo e captura dos animais pela caça e uso de armadilhas. Entre os prejuízos que os javalis causam no ambiente há pressão em epécies de peixes, répteis, aves - como as emas, que fazem os ninhos no solo - e mamíferos - como a capivara e a lebre. A polêmica gira em torno da defesa desses animais, que começariam a ser mortos por pessoas comuns e sem o devido preparo. alguns ambientalistas defendem que esse controle deve ser feito pelo Estado, com protocolos próprios e de forma a não trazer sofrimentos aos animais.



O controle populacional das espécies exóticas e o apoio da comunidade, sendo consciencializada, é imprtante para evitar problemas nos ecossistemas mas, o importante mesmo, é evitar que animais não pertencentes a determinada região não sejam introduzidos.

Na natureza tudo parece muito lindo, bonito e fofo mas, lembre-se, devemos seguir as regras dela e manter tudo em equilíbrio.

Fontes
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/especies-exoticas-invasoras-1.htm
https://www.nationalgeographicbrasil.com/dispatches/2018/05/caca-de-javalis-ibama-legalizada-sul-brasil
https://www.revistaforum.com.br/cacar-ou-nao-cacar-javalis-em-sao-paulo/
https://www.vix.com/pt/ciencia/541931/populacao-de-javalis-e-javaporcos-cresce-500-no-brasil-quais-os-riscos
https://www.radiovitoriaam.com.br/noticias/regional/4199/javalis-gigantes-estao-sendo-encontrados-na-regiao-serrana-de-sc.html
http://www.radaraltovale.com/noticia/noticias/javalis-provocam-prejuizos-de-mais-de-r-2-milhoes-na-safra-de-sc-26997

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VACINA: VOCÊ JÁ ESTÁ IMUNIZADO?



   Vacinas são substâncias que possuem como função estimular nosso corpo a produzir respostas imunológicas a fim de nos proteger contra determinada doença. Elas são produzidas a partir do próprio agente causador da doença, que é colocado em nosso corpo de forma enfraquecida ou inativada.

    A vacinação é uma importante aliada da saúde - principalmente durante a infância e a terceira idade. A imunização, durante essas fases, ajuda na prevenção de doenças e auxilia a evitar surtos. Graças às vacinas diversas doenças puderam ser erradicadas ou tiveram sua incidência drasticamente reduzida

   As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos, e consiste na proteção do corpo por meio de resistências às doenças que o atingiriam. Elas são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são introduzidos no organismo para estimular a reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo agente, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente. Ou seja, fazem com que o sistema imunológico reconheça agentes que causam doenças produzindo anticorpos que evitam as moléstias causadas por esses microrganismos.

   Em virtude da presença de células de memória, uma pessoa vacinada consegue que seu sistema imune atue de maneira mais rápida, evitando que a doença se desenvolva. Assim sendo, a vacina atua como um agente preventivo, devendo ser utilizada antes do contágio. Ela é considerada uma forma de imunização ativa, pois estimula nosso organismo a produzir substâncias de defesa.

   Ela, evitar a morte e melhorar a qualidade de vida, são os principais motivos para vacinar. Existem pesquisas que mostram que nos últimos dois séculos as vacinas aumentaram em aproximadamente 30 anos a longevidade dos seres humanos.

  Em relação a efeitos adversos, os infectologistas comentam que são raros casos considerados graves e que não existe nada mais recomendável do que as vacinas. Como qualquer medicação não está isenta de causar eventos adversos. Porém esses efeitos negativos são incomparavelmente inferiores aos benefícios, geralmente são de pequena monta e facilmente controláveis.


  Hoje, as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso, uma vez que as pessoas por desconhecerem a doença que muitas vezes é fatal ou causam seqüelas, se prendem a efeitos adversos comuns e também se deixam influenciar por grupos médicos, religiosos, filosóficos que pregam a anti vacinação. Uma pena que hoje em dia enfrentamos os movimentos anti vacina, que baseados em conceitos errôneos e mal definidos. 

   O perigo de não estar vacinado é se manter suscetível à doença para a qual aquela vacina protege. Por exemplo, no calendário de rotina das crianças temos vacinas para várias doenças que podem ser muito graves ou mesmo até fatais, como: poliomielite, difteria, coqueluche, tétano, tuberculose, meningite por vários tipos de bactéria (pneumococo, hemófilus, meningococo), pneumonias graves por pneumococo ou hemófilus; sarampo, caxumba, rubéola, varicela, diarreia por rotavírus; influenza. No calendário dos adolescentes e adultos também temos várias vacinas fundamentais, como: HPV, influenza, meningite, pneumonia, herpes  zoster.

   A importância da vacinação vai muito além da prevenção individual. Ao se vacinar, você está ajudando toda a comunidade a diminuir os casos de determinada doença.

Fontes:
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/importancia-vacinacao.htm

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Ovo de plástico?? Como assim?!



    Nos últimos dias uma publicação ganhou forte destaque nas redes sociais: a China estaria produzindo ovos de plástico e o Brasil estaria importando esse produto e repassando aos consumidores. 
    Claro que um tipo de postagem dessa levanta várias dúvidas na população. Estaria a China falsificando ovos e enganando os consumidores? E como ficaria a saúde da população, já que o suposto ovo viria carregado de compostos químicos?
    Felizmente, a imprensa foi atrás e pesquisou a origem dessa notícia e diferentes veículos de informação mostram que na verdade esse fato é um boato. Pode ficar sossegado, nós (ainda) não estamos sujeitos a comer ovos adulterados com plástico!
    Como mostrado no jornal Extra Online, o que é fabricado na verdade e mostrado no vídeo são brinquedos do tipo "geleca" e que por coincidência, possuem formato de ovos. Ficou claro também pelos especialistas que o Brasil não importa ovos da China e que todo o processo de distribuição de alimentos no nosso país deve ser controlado pela Anvisa e pelo SIF - Serviço de Inspeção Federal - ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.
    Mas por quê a China entrou nessa jogada? Infelizmente existe um número significativo de informações que dizem que a China já teve processos de adulteração de ovos e outros alimentos, incluindo ai, ovos falsos com resina, gelatina e gesso. Mas como dito, o Brasil não importa esses produtos de lá.
    Esse é o link do vídeo que gerou polêmica, mas, que no fim, é a produção de "geleca".
https://www.youtube.com/watch?v=FH3jIn2FDUI

Fontes:
https://extra.globo.com/noticias/eboato-everdade/saiba-que-eboato-sobre-relatos-de-ovos-feitos-de-plastico-nas-redes-sociais-22820421.html
https://noticias.uol.com.br/confere/ultimas-noticias/2018/06/28/ovo-diferente-denunciado-em-video-nao-e-da-china-nem-feito-de-plastico.htm
https://super.abril.com.br/sociedade/misterio-ovos-chineses-falsificados/
https://super.abril.com.br/saude/ovo-made-in-china/

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ENEM: EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO




Vamos fugir um pouco do foco da página e abrir um parêntese para um assunto importante, que atinge nossos jovens, o Enem: O Exame Nacional do Ensino Médio é hoje a principal porta de entrada do ensino superior no Brasil, com acesso a instituições de educação públicas e privadas. Por ter substituído o tradicional vestibular em milhares de faculdades e universidades dentro do país e fora dele. Considerado o maior exame educacional do país e uma das principais formas de acesso ao ensino superior no Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também é aceito em algumas instituições de ensino em Portugal. Após alteração na legislação portuguesa, que permitiu que as universidades criassem processos seletivos para estrangeiros, várias instituições firmaram acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a fim de aproveitar os resultados do Enem para ingresso de brasileiros em suas graduações.

Quem pode participar do ENEM?

Apesar de ser uma prova importante e já conhecida por muitos, algumas pessoas ainda têm dúvida a respeito se pode ou não fazer o Enem. Qualquer pessoa que concluiu o ensino médio pode participar do exame, bem como os estudantes que estão prestes a concluí-lo.

Para que serve o ENEM?


Ao longo dos anos o Enem ultrapassou o seu propósito inicial de apenas avaliar o conhecimento dos estudantes. já não serve apenas como um vestibular moderno, mas também é parte do processo seletivo para a aquisição de financiamento estudantil pelo Fies e para o ingresso em faculdades públicas pelo Sisu. Além de oferecer a possibilidade de bolsas de estudo parciais e integrais em instituições particulares de ensino superior pelo Prouni e em cursos técnicos pelo Sisutec.

Segundo pesquisas os temas mais habituais em Biologia são:

*Ecologia: aborda a interação entre ambiente e seres vivos. Sendo assim, estude questões sobre poluição, relações biológicas e ciclos bioquímicos. Estude também estruturas dos ecossistemas e temas atuais como o novo código florestal.

*Anatomia e fisiologia humana: exige conhecimentos sobre a estrutura e funcionamento dos sistemas, tecidos e órgãos. Outros assuntos interessantes são: hipertensão, diabetes, obesidade e temas mais atuais como nutrição e a importância de hábitos saudáveis.

*Evolução: aborda hereditariedade, adaptação e evolução dos seres vivos. Além disso, você pode encontrar questões sobre teorias de Darwin e Lamarck e a teoria sintética.

*Genética: as questões podem exigir que você calcule a probabilidade de ocorrência de caráter em gerações futuras por meio do histórico familiar. Também é comum questões relacionadas à transmissão de características contidas no DNA do indivíduo.

*Bioquímica: trata do funcionamento químico da célula. Podem aparecer questões sobre o grupo de substâncias presentes nela e suas transformações químicas.

*Citologia: esse tema fala sobre estruturas celulares e suas funções, processos de transferência e questões que tratam basicamente da dinâmica da célula.

*Microbiologia e Parasitologia: assuntos relacionados a micro-organismos como fungos, protistas, vírus e bactérias. Além disso, doenças relacionadas e eles e medidas preventivas.

Estatisticamente, o assunto que mais apareceu no Enem dos últimos anos foi Ecologia e Ciências Ambientais. Como as provas tendem a incluir temas da atualidade, a Biologia vem recebendo uma abordagem mais política nas questões: preservação ambiental, poluição e impacto da atividade econômica, dinâmicas populacionais.
Na sequência vem o tema  Genética. Os temas que mais aparecem são manipulação de genes, a questão dos transgênicos, mutações, estrutura do DNA, DNA recombinante, terapia gênica, implicações éticas, clonagem e leis de Mendel.
Em terceiro lugar aparece a Evolução. É um tema complexo, que exige muito estudo e conhecimento das principais teorias, especialmente as de Charles Darwin e Lamarck. É bom ficar de olho na questão da “Seleção artificial”, que é o processo de melhoramento genético feito pelo homem em plantas, insetos e animais. Esse tema tem um apelo político, econômico e ético muito forte. 

Dicas de como se dar bem na prova de Biologia

É preciso redobrar a atenção nas questões para não se perder nas respostas. Às vezes o Enem traz textos reflexivos mais longos e complexos, o que exige leitura muito atenta.
Em alguns casos, ler o enunciado antes da questão ajuda a chegar ao texto com um foco na cabeça. Também pode ajudar a economizar tempo.
Durante a resolução, leia as alternativas. Elas podem conter alguma pista para a resposta do problema.
Saber interpretar tabelas, gráficos e desenhos técnicos de Biologia pode ajudar a resolver boa parte das questões.
Mantenha em dia a leitura de jornais, revistas e sites confiáveis. Sempre que encontrar uma notícia relacionada a sustentabilidade, genética, saúde pública, indústria alimentícia, agricultura, pecuária e afins, tente contextualizá-la num aspecto biológico: quais implicações biossociais, quais elementos estão presentes ali, que teorias podem explicar o que está acontecendo, etc
É possível encontrar em alguns sites as provas anteriores, desse modo o candidato pode escolher seu material de estudo, observar os assuntos mais abordados e a evolução das provas, e dar mais foco aos assuntos que sentem mais dificuldades. Lembre-se: o Enem pode ser o primeiro passo para o inicio de uma carreira de sucesso. Vamos estudar e Boa Prova.

Fontes:

Imagem:


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Lixo: é sim um problema seu

Fonte: https://www.juraemprosaeverso.com.br/GrandeArquivoDeFotosDoJuraEmProsaEVerso/Lixo-50Fotos/013-Lixo.jpg


Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.

Como?  RRR - Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.


O lixo é um dos maiores problemas ambientais em âmbito mundial. De uma forma simples, definimos como lixo todos os resíduos gerados pelas atividades humanas que é considerado sem utilidade e que entrou em desuso.

Fonte: http://www.grengenhariaambiental.com.br/servicos/lixo/


O lixo é um fenômeno puramente humano, uma vez que na natureza não existe, pois tudo no ambiente agrega elementos de renovação e reconstrução do mesmo. Nesse contexto, o lixo pode ser encontrado no estado sólido, líquido e gasoso.

Pode ser classificado como orgânico (restos de alimentos, folhas, sementes, papéis, madeira entre outros), inorgânico e esse podem ser recicláveis ou não (plástico, metais, vidros etc.), lixo tóxico (pilhas, baterias, tinta etc) e lixo altamente tóxico (nuclear e hospitalar). 

Antes da Primeira Revolução Industrial, o lixo produzido nas cidades era composto basicamente por elementos orgânicos, além disso, o número de habitantes era menor, assim como os centros urbanos, assim os moradores apenas enterravam os resíduos no próprio quintal. Sanitariamente essa ação é positiva, pois corresponde a uma medida preventiva contra a dispersão de doenças e evita a presença de animais hospedeiros, como ratos, baratas, moscas, dentre outros. 

A partir da Revolução Industrial, as fabricas começaram a produzir objetos de consumo em larga escala, introduzir novas embalagens no mercado aumentando consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nas áreas urbanas, o homem passou a viver a era dos descartáveis. Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das cidades fez com que as áreas disponíveis para a colocação do lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumento a poluição do solo e das água, bem como piorou a saúde das populações em todo o mundo.

Todos nós, de modo geral, já sofremos a consequência do lixo gerado no nosso dia a dia, seja com enchentes, invasão de insetos que são hospedeiros de doenças, mau odor que se espalha no ambiente decorrente da decomposição de matéria orgânica, além de produzir um líquido ácido de cor escura denominado de chorume que esse é absorvido pelo solo e atinge o lençol freático, tornando-o poluído, Contaminação do solo com produtos tóxicos e das pessoas que estão em contato, deslizamento de encostas,  Assoreamento de mananciais e enchentes, entre outras inúmeras consequências que nos atingem direta ou indiretamente.

Jogou fora o lixo, está tudo resolvido? Sabemos que não, mas poucos fazem algo.

        O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira
    Lata de lixo não é um desintegrador mágico de matéria

Você já parou para pensar na quantidade de lixo que produz em um dia, uma semana ou um Mês? Parece muita coisa? Mas boa parte dos resíduos não é necessariamente lixo.

Fonte: http//spontex.com.br/wp-content/uploads/2016/01/11.jpg


Algumas ações simples estão ao nosso alcance e podem contribuir para amenizar o caos no qual nos encontramos.

De acordo com a Cartilha de Reciclagem do Portal Um Planeta Melhor, é preciso que cada um de nós parta da teoria dos 3 R’s, que significa redução do consumo, reutilização dos materiais e reciclagem.

A separação do lixo é o primeiro passo para colocar a reciclagem em prática. A tarefa é bem simples e traz uma série de vantagens para os moradores, para o meio ambiente e para as famílias dos recicladores, que tiram sua renda da atividade.

Como separo meu lixo?

- Em primeiro lugar, separe vidros, papéis, plásticos e metais do lixo orgânico. Apesar de também poder ser reutilizado, o lixo orgânico deve ser separado;
- Os materiais recicláveis devem estar sem resíduos e secos para serem reciclados;
- Com o lixo reciclável limpo e separado você só precisa depositá-lo em local estratégico para facilitar o recolhimento. Procure colocá-lo em um saco transparente ou de cor específica da sua cidade ou região que caracterize o material como lixo reciclável;
- Cada local tem dias específicos para a realização da coleta seletiva. Verifique na prefeitura de sua cidade, qual o dia que a empresa responsável recolhe o lixo na sua região;
- Se na sua cidade ou região não existe serviços de coleta seletiva, você pode encaminhar seu lixo para o Ecoponto mais próximo da sua residência. Os Ecopontos são locais para recebimento gratuito de lixo comum, reciclável e entulhos.

 Porém a melhor maneira de você ajudar é tornando-se um consumidor consciente. O lixo não pode deixar de ser produzido, mas uma melhor conscientização da sociedade se faz urgente para que possamos tomar todas as ações necessárias ao melhor cuidado com o lixo, a saber: Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva. O lixo que não puder ser reutilizados ou reciclados deve ter o encaminhamento adequado para que não gere, ou gere o menor dano possível ao meio ambiente.

É necessário que cada um faça sua parte para um futuro com menos lixo.

Saiba mais em:


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"VULCÕES FORAM DETERMINANTES PARA EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS, DIZ NOVO ESTUDO"

Diversas espécies foram extintas antes do impacto, há 66 milhões de anos, fornecendo mais evidências de que os vulcões foram os verdadeiros culpados pela morte em massa. 

DINOSSAUROS
 Embora a palavra dinossauro signifique “lagarto terrível” (do grego δεινός σαῦρος), esses animais não eram lagartos, e sim répteis, com uma postura ereta distinta não encontrada em lagartos. Fazem parte de um grupo de diversos animais membros do clado Dinosauria.
Acredita-se que apareceram primeira vez durante o período Triássico, há pelo menos 230 milhões de anos, e que, durante 135 milhões de anos, foram a espécie dominante na Terra, num período geológico de tempo que vai até o final do Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um evento catastrófico ocasionou a extinção em massa de quase todos os dinossauros, com exceção das espécies emplumadas

FONTE: http://biologo.com.br/bio/os-dinossauros/

O que matou os dinossauros? Poucas questões na ciência permaneceram tanto tempo envoltas em tanto mistério – e controvérsias. Hoje, os livros didáticos e professores ensinam que os dinossauros não-aviários, juntamente com três quartos de todas as espécies da Terra, desapareceram quando um enorme asteroide atingiu o planeta perto da Península de Iucatã, no México, há cerca de 66 milhões de anos.
No entanto, um novo estudo publicado no periódico Geology mostra que uma intensa atividade vulcânica na Índia dizimou várias espécies antes que esse impacto ocorresse.
Durante o período Cretáceo, atividade vulcânica encobriu o que é hoje os Gates Ocidentais, na Índia.
FOTO DE FRANS LANTING, NATIONAL GEOGRAPHIC CREATIVE
IMAGEM CEDIDA POR FRANS LANTING, NATIONAL GEOGRAPHIC CREATIVE
O resultado fornece mais argumentos de que erupções, combinadas com o asteroide, causaram uma extinção em dois tempos. A atividade vulcânica desferiu o primeiro golpe, enfraquecendo tanto o clima que um meteoro – o golpe mais impactante – foi capaz de causar um desastre para o tiranossauro rex e seus parentes do fim do cretáceo.
Considerando que a maioria das evidências geológicas sobre a extinção em massa foi obtida no continente norte-americano, Laiming Zhang, da Universidade de Geociências da China, em Pequim, e seus colegas, voltaram suas atenções para o norte da China. Eles argumentam que a região está longe o suficiente da cratera causada pelo impacto no México e dos antigos fluxos de lava conhecidos como Armadilhas de Deccan, na Índia, que é a localização ideal para testar sinais climáticos de grande alcance relacionados a ambos os eventos.
A equipe analisou sedimentos antigos no fundo da bacia de um lago e descobriu que a temperatura do lago começou a aumentar centenas de milhares de anos antes do impacto. Esse aquecimento coincide com erupções nas Armadilhas de Deccan, na Índia, que provavelmente jogou imensas quantidades de dióxido de carbono na atmosfera muito antes do impacto. (Pesquisas recentes também sugerem que o asteróide que matou os dinossauros atingiu o único ponto da Terra onde ele seria capaz de causar a extinção em massa).
Apesar de dados anteriores mostrarem mudanças de temperatura antes do impacto em todo o mundo, a equipe também fez uma descoberta alarmante. Zhang e seus colegas descobriram que muitos fósseis dentro dos sedimentos desapareceram no momento desse aquecimento. Dois terços das extinções na região realmente ocorreram após o início da atividade vulcânica e antes do impacto.
Assim, o estudo prova que os vulcões desestabilizaram o clima, preparando o mundo para a catástrofe, diz o coautor Paul Wignall, paleontólogo da Universidade de Leeds.
"Nosso estudo fez com que o pêndulo fosse um pouco mais para o lado da atividade vulcânica", diz ele.

Catástrofe climática

“O clima mais quente certamente ajudou a enviar os dinossauros não-aviários para o túmulo prematuramente”, diz Paul Renne, especialista em geocronologia da Universidade de Berkeley, que não estava envolvido no estudo. Isso ocorreu porque o aumento da temperatura foi imediatamente seguido por um resfriamento – uma mudança drástica que provavelmente preparou o cenário para um desastre planetário.
“Imagine que alguma forma de vida tenha sido capaz de se adaptar às condições mais quentes, aproximando-se dos polos”, diz Renne. "Caso ocorra um grande evento de resfriamento, é mais difícil de se adaptar, especialmente se for muito rápido.”
Nesse cenário, a atividade vulcânica provavelmente instaurou o caos no planeta, gerando muitas extinções e aumentando as temperaturas de forma tão drástica que a maioria das espécies remanescentes da Terra não foi capaz de proteger-se do segundo golpe, quando o asteroide atingiu o planeta.
"Os dinossauros foram extremamente azarados", diz Wignall.
Porém, será difícil convencer Sean Gulick, geofísico da Universidade do Texas, em Austin, que liderou um estudo recente que perfurou o coração da cratera no México. Ele aponta para vários estudos que sugeriram que grande parte dos ecossistemas permaneceu intacto até o momento do impacto.
Apesar de admitir que a nova pesquisa sugira que houve um caos ecológico que coincidiu com a atividade vulcânica na Armadilhas de Deccan, ele gostaria de ver evidências dessa tendência em outros locais além da China.
"Não há nada naquela bacia capaz de provar a ocorrência de um fenômeno global", diz ele.
“Além disso, um estudo futuro pode dar mais corpo a tese de que o impacto por si só causou a extinção em massa”, diz Jay Melosh, geofísico da Universidade de Purdue, que trabalhou nas primeiras fases do projeto de perfuração. Parece que o debate continuará com tanta energia quanto os eventos que abalaram nosso mundo há 66 milhões de anos.
FonteS:

https ://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/2018/02/vulcoes-foram-determinantes-para-extincao-dos-dinossauros-diz-novo-estudo
http://biologo.com.br/bio/os-dinossauros/

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DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 05 de junho e tem por finalidade criar uma postura crítica e ativa em relação aos problemas ambientais existentes no planeta. Os seres humanos são os grandes responsáveis por mudanças graves no meio ambiente, como a poluição e a perda de biodiversidade, e cabe a nós criar medidas que impeçam que nossos impactos atinjam de modo irreversível a Terra.



CONSERVAÇÃO E/OU PRESERVAÇÃO


Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos? Essas duas palavras que muitas vezes são utilizadas como sinônimos, na verdade são bem diferentes e formam duas correntes ideológicas amplamente discutidas na área ambiental. Cada uma representa relacionamentos distintos do homem com a natureza. Conservação significa proteção dos recursos naturais com utilização racional, garantindo a sustentabilidade dos mesmos. Preservação quer dizer proteção integral, ou seja, o recurso permanece intacto e sem interferência da ação humana.

Na segunda metade do século XIX, o crescimento econômico resultante da Revolução Industrial acelerou a destruição do meio ambiente: poluição do ar, do solo e das águas, desmatamento e etc. Com isso veio à preocupação em criar áreas de proteção natural e o questionamento sobre a presença humana e suas atividades nessas áreas de proteção. De um lado, Aldo Leopold, precursor da Biologia da Conservação, defende a participação humana sempre com harmonia e com o objetivo de proteção. Por outro lado, o naturalista John Muir, maior expoente preservacionista, defende que a natureza existe desde muito antes da ocupação humana e por isso deve ser manter intocada.

No Brasil existem tanto áreas conservacionistas (chamadas Unidades de Uso Sustentável), onde populações locais tradicionais podem fazer o uso sustentável dos recursos, quanto áreas preservacionistas (chamadas Unidades de Conservação), onde não é permitido o uso dos recursos e a presença do ser humano é permitida apenas para pesquisa ou visitação.

COMO EU POSSO AJUDAR O MEIO AMBIENTE?

Apesar de parecer uma tarefa difícil, o meio ambiente pode ser ajudado com medidas individuais bastante simples. Se cada um fizer sua parte, podemos garantir um futuro mais promissor para as gerações futuras.

·         Economize água e energia;
·         Não compre animais silvestres sem autorização;
·         Evite hábitos consumistas, comprando apenas o que for necessário;
·         Sempre que possível, deixe seu carro em casa;
·         Reaproveite e recicle;
·         Não desperdice alimentos.

Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade.”
(Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente)
FONTES:  
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FEBRE AMARELA
    A febre amarela é uma virose grave, que provoca febre alta, cansaço, dor de cabeça e vômito. Também existe uma forma mais grave da doença, que pode causar problemas nos rins e no fígado, o que torna a pele e os olhos amarelados.
    Algumas áreas da América do Sul e da África são regiões endêmicas da doença. Em áreas silvestres dessas regiões, a doença pode ser transmitida de um macaco contaminado para uma pessoa por meio de mosquitos transmissores dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Quando uma pessoa contaminada vai para área urbana, a doença pode ser transmitida para outra pessoa pelo mosquito Aedes aegypti.

    As manifestações dessa doença não dependem do local onde ocorre a transmissão. O vírus e a evolução clínica são idênticos, independentemente do local de contágio. O vírus, depois de entrar no corpo humano através da saliva do mosquito, vai pelo sangue até os órgãos internos. A prevenção deve ser feita por meio de vacina e combate aos focos que favorecem o desenvolvimento de larvas do mosquito.
Fonte:https://cidadeverde.com/noticias/264287/tire-suas-duvidas-sobre-febre-amarela-e-a-vacinacao-confira
A VARÍOLA E A DESCOBERTA DA VACINA
    A varíola é uma doença infecciosa muito agressiva, que causou a morte de milhões de pessoas. Calcula-se que, no século XVIII, mais de 60 milhões de pessoas morreram por causa da varíola somente na Europa. Em algumas localidades, a epidemia era tamanha que as crianças recebiam nome apenas se sobrevivessem à doença. A primeira epidemia de varíola no Brasil ocorreu em 1563, causando cerca de 30 mil mortes. Muitas tribos indígenas foram dizimadas pela doença.
    A varíola é causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, transmitido pela saliva e pelo ar. No estágio avançado da infecção, o doente apresenta erupções avermelhadas, principalmente no rosto. Com o tempo, as erupções evoluem e transformam-se em pústulas, que provocam dor e muita coceira. Antigamente, quando o doente sobrevivia, geralmente ficava com cicatrizes profundas e, muitas vezes, perdia a visão definitivamente.
    No final do século XVIII, o médico Edward Jenner observou que algumas moças que ordenhavam vacas tinham as mãos cheias de pequenas feridas semelhantes às da varíola. Jenner supôs que o gado era atacado por outro tipo de varíola, menos agressiva do que a humana.
    Jenner observou ainda que as moças contaminadas com a varíola bovina não contraíam a varíola humana. Foi então que ele começou suas pesquisas, buscando encontrar uma forma de imunizar as pessoas contra a doença.

    Em 1798, Jenner retirou material da ferida das mãos de uma ordenhadora e inoculou esse material no braço de um menino de oito anos. O garoto teve uma reação no local da injeção. Jenner repetiu o procedimento algumas vezes e, meses depois, inoculou no garoto material de varíola humana. O menino não desenvolveu a doença. O médico havia descoberto o princípio da vacina: usando o próprio material infectante, era possível prevenir a doença.
     A palavra vacina tem origem na palavra latina vaccina, que significa vaca, em referência à forma como Jenner descobriu a prevenção da varíola.
   Graças a essa descoberta e, posteriormente, ao desenvolvimento da vacina contra a varíola, em menos de 200 anos a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a moléstia erradicada do planeta.
   As vacinas são métodos de imunização ativa artificial, consistindo na produção de anticorpos pelo próprio organismo, ao ser estimulado pelo seu uso. As vacinas possuem antígenos (agentes infecciosos ou produto relacionado) capazes de desencadear uma resposta imunitária (com ativação dos anticorpos/protetores do organismo) sem, contudo, causar a doença.
   As vacinas possuem função profilática (preventiva), pois, se uma pessoa vacinada contra uma doença entra em contato com seu agente causador, rapidamente produz anticorpos e o inativa; sua ação não é imediata, pois o organismo demora algum tempo para produzir os anticorpos; seu efeito é duradouro, pois estimula a produção de células de memória.
   As vacinas podem ter diferentes composições, como descrito a seguir:
  • Agentes infecciosos mortos por fatores físicos (calor ou radiações) ou químicos, mas que serão reconhecidos como partículas estranhas e irão levar à aquisição de imunidade. Exemplos: vacina anticoqueluche e vacina Salk (contra a poliomielite);
  • Agentes infecciosos vivos atenuados, sem a capacidade de provocar a doença, mas capazes de desencadear a aquisição de imunidade. Exemplos: vacina antissarampo, vacina BCG (contra a tuberculose), vacina Sabin (contra a poliomielite), vacina contra a febre amarela etc. Habitualmente, essas vacinas deixam uma imunidade mais ativa e mais duradoura que as vacinas de agentes mortos.
  • Toxinas atenuadas, pois em certas doenças, as manifestações mais graves são provocadas não pelo agente infeccioso, mas por uma toxina que ele produz. Nesses casos, é mais importante combater a toxina do que o agente infeccioso. Exemplos: vacina antitetânica e vacina antidiftérica.
  • Fragmentos do agente infeccioso, produzidos por meio das técnicas de Engenharia Genética. Assim são produzidos, por exemplo, fragmentos da cápsula do vírus causador da hepatite B. Uma vez imunizada contra esses fragmentos, em caso de contato com o vírus em sua forma natural, uma pessoa poderá produzir anticorpos contra eles e será capaz de destruí-los. O grande avanço representado por essas vacinas está em se evitar o risco inerente de uma eventual falha na inativação, quando uma vacina com o agente vivo atenuado pode resultar na ocorrência da doença que se pretendia evitar.

VACINA CONTRA A FEBRE AMARELA
    Atualmente, há dois principais produtores de vacina contra a febre amarela que é oferecida no Brasil: a Fiocruz, que é um laboratório público; e a Sanofi, indústria privada com sede na França.
     A Fiocruz, por meio do laboratório Bio-Manguinhos, é o maior produtor mundial da vacina e o único nacional. A vacina da Fiocruz, no entanto, é distribuída apenas no Sistema Único de Saúde; em situações eventuais, o laboratório pode produzir para outras regiões do mundo, como o fez para Angola, em 2016. Já nas clínicas particulares, o fornecedor da vacina é a Sanofi.
    Nos hospitais públicos, a vacina é distribuída gratuitamente para áreas com recomendação e para pessoas que vão viajar para regiões consideradas com maior risco.
A vacina da Fiocruz é produzida a partir de um vírus atenuado. Isso quer dizer que o vírus da febre amarela foi enfraquecido para deflagrar uma resposta do sistema imune sem que a doença, de fato, se desenvolva. Depois de atenuado, o vírus é introduzido em ovos para serem multiplicados - por isso, quem tem alergia a ovo não pode tomar o imunizante. A vacina, nesse estágio, passa por sua primeira fase de testes. Depois, são introduzidos estabilizadores para prolongar a vida útil da vacina. Novos testes são feitos e a vacina é liberada para uso.
    A Sanofi informa que sua vacina "passa por um período de produção longo e complexo que inicia-se com a inoculação do vírus vivo atenuado no ovo da galinha" -- processo similar ao feito pela Fiocruz.
Fonte:http://grupovioles.blogspot.com.br/2017/02/febre-amarela-leva-uniao-reconhecer.html
REFERÊNCIAS
COSTA, Alice Mendes Carvalho Lopes. SCRIVANO, Carla Newton. Oficina do saber: Ciências, 7º ano. 1ª Ed. São Paulo: Leya, 2012.
GOWDAK, Demétrio Ossowski. MARTINS, Eduardo Lavieri. Ciências novo pensar, 7º ano. 2ª Ed. São Paulo: FTD, 2015.
OLIVEIRA, Monique. Vacina da febre amarela tem fabriucação pública e privada; tire suas súvidas sobra a produção. Disponível em: <https://g1.globo.com/bemestar/noticia/vacina-da-febre-amarela-tem-fabricacao-publica-e-privada-tire-duvidas-sobre-a-producao.ghtml>. Acesso em 25/01/2018

ROMA, Fernando. Biologia – Fisiologia Animal. Ribeirão Preto: Pearson Education, 2016.

Aedes aegypti pode ser coinfectado por dengue e zika



Um estudo realizado pelo Grupo de Entomologia Médica da Fiocruz Minas, em parceria com a Fundação Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado, mostrou que o Aedes aegypti pode ser infectado simultaneamente por vírus da zika e da dengue. Os pesquisadores também descobriram que, ao picar um hospedeiro vertebrado, o mosquito coinfectado transmite preferencialmente o vírus da zika. O estudo foi publicado recentemente na revista Journal of Infectious Diseases, órgão oficial da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores coletaram 2501 ovos do mosquito, utilizando-os para iniciar uma colônia. As larvas resultantes da eclosão desses ovos – um total de 600- foram criadas até a fase adulta, quando foram separadas em 3 grupos. Um grupo passou a ser alimentado por sangue contaminado pelos vírus da dengue; outro recebeu sangue infectado por Zika; e o terceiro com as duas doenças. Posteriormente, os insetos passaram por um teste que comprovou que quase a totalidade dos coinfectados (por zika e dengue) estava contaminada pelos dois vírus.
“Um dos méritos desse estudo foi comprovar que o Aedes aegypti pode se contaminar por vírus de dengue e zika ao mesmo tempo. Isso significa que certamente temos mosquitos circulando no Brasil coinfectados por vírus dessas duas doenças, uma vez que nosso país é área endêmica para ambas”, afirma o pesquisador da Fiocruz Minas Paulo Pimenta, que, juntamente com a pesquisadora Nágila Secundino, coordenou o estudo.
Igualmente relevante foram os resultados que se referem ao potencial de transmissão desses dois vírus. Segundo o estudo, camundongos submetidos à picada dos mosquitos coinfectados tiveram uma taxa de contaminação pelo zika de 100%.  O percentual contrasta com a taxa de transmissão da dengue, que foi de 20%. Além disso, esses 20% infectados por dengue também estavam por Zika, indicando que o Aedes pode transmitir, para um mesmo indivíduo, as duas doenças.
“Por que o zika vírus tem sido mais eficaz em transmissão ainda é uma incógnita. Vimos, pelas nossas análises, que a intensidade da infecção nos mosquitos coinfectados foi maior para o zika do que para o vírus da dengue. Assim, uma das hipóteses é que haja uma maior disponibilidade do vírus da zika na saliva do vetor para ser injetado no hospedeiro”, observa o pesquisador.
Outra possibilidade, segundo os coordenadores da pesquisa, é que o vírus da zika, por ter entrado mais recentemente no Brasil, seja mais agressivo ao entrar no organismo do mosquito, tendo a capacidade de se multiplicar mais rapidamente.
“Em todas as análises feitas, sempre encontramos nos mosquitos infectados, inclusive naqueles que só receberam um tipo de vírus, maior quantidade de zika presente nos órgãos do mosquito em comparação com o dengue. Pode ser que, devido ao fato de os dois vírus terem um ciclo similar, a entrada de um segundo vírus seria bloqueada -neste caso, o da dengue-, que teria sua multiplicação mais retardada”, destaca Pimenta.
Os questionamentos gerados pelo estudo vão além. A coinfecção comprovada nesta pesquisa levanta a possibilidade real de que o fenômeno possa ocorrer também com outros vírus, como o chikungunya. Já existe na literatura a demonstração da coinfecção dele com o da dengue.
“Será que, neste caso, também existe interferência viral e a preferência de um dos vírus no momento da picada?”, questionam os pesquisadores. Segundo eles, são perguntas que ainda precisam ser respondidas e que remetem a várias outras, uma vez que os vírus da dengue, zika, e chikungunya estão circulando, simultaneamente, em grandes áreas geográficas.
“Uma pessoa pode ser infectada tanto pela picada de um único mosquito coinfectado ou por dois mosquitos monoinfectados por vírus distintos. A coinfecção por mais de um arbovírus terá implicações epidemiológicas importantes. Infecções mistas nos seres humanos poderão apresentar sintomas ainda mais complexos, tornando o diagnóstico clínico e até mesmo o manejamento desses pacientes um desafio ainda maior”, ressalta.
Intitulado Coinfection with Zika and Dengue Viruses results in preferential Zika transmission by vector bite to vertebrate host, o estudo foi realizado no município de Manaus, no final do ano passado. A pesquisa é fruto da tese de doutorado de Bárbara Chaves, aluna do curso de pós-graduação da Universidade Estadual de Manaus e FMT-HVD, orientada pelos pesquisadores da Fiocruz Minas Paulo Pimenta e Nágila Secundino, que também atuam como professores na unidade manauense. Também participaram do estudo a Johns Hopkins Bloomber School of Public Healthdos EUA, entre outras instituições nacionais e internacionais. A pesquisa foi financiada pela Renezika, através do MCTI-CNPq/ MEC-Capes/ MS-Decit. Publicado no final de abril, o artigo já conta com 1800 visualizações, 200 downloads e 63 tweeters.

FONTE: Fiocruz Minas disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/aedes-aegypti-pode-ser-coinfectado-por-dengue-e-zika > acesso em: 21/05/2018




O que é a gordura trans?


Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga todos os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade de gordura trans presente nos alimentos. Por outro lado, o Ministério da Saúde também tenta acabar com a utilização dessa gordura, seguindo o exemplo de países como Suíça e a Dinamarca, onde ela é proibida. A perseguição tem um bom motivo. Estudos científicos comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral.
A gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. "Algumas carnes e o leite já têm essa gordura, mas em pequena quantidade. O que preocupa mesmo são as gorduras usada pela indústria", explica Samantha Caesar de Andrade, nutricionista do Centro de Saúde Escola Geraldo Horácio de Paula Souza, da Faculdade de Saúde Pública da USP. A gordura vegetal hidrogenada faz parte do grupo das gorduras trans e é a mais encontrada em alimentos. Ela começou a ser usada em larga escala a partir dos anos 1950, como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como gordura saturada. Acreditava-se que, por ser de origem vegetal, a gordura trans ofereceria menos riscos à saúde. Mas estudos posteriores descobriram que ela é ainda pior que a gordura saturada, que também aumenta o colesterol total, mas pelo menos não diminui os níveis de HDL no organismo. Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades.
A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados. Mesmo tendo isso em mente, um dos grandes problemas para o consumidor é conseguir perceber com clareza quanta gordura trans existe em cada alimento. "A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade", explica Samantha Andrade. Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura. "Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto", ensina a nutricionista. Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos os alimentos que tem margarina na composição.
Texto original escrito por Paula Sato e disponível em <https://novaescola.org.br/conteudo/359/o-que-e-gordura-trans> acesso em 11/05/2018

Comentários


  1. Sempre faço confusão ebtre a sigla do colesterol "bom" e a do "ruim". Este texto publicado me ajudou a entender melhor sobre a gordura trans e a "gravar' de uma vez por todas quem é o vilão e o mocinho... kkkk

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